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Concurso IBGE: 2.658 vagas para temporários de nível médio
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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o seu terceiro processo seletivo neste ano (edital nº 3/2019). Neste concurso IBGE foram abertas vagas para Coordenador e Agente Censitário. A iniciativa vai suprir um total de 2.658 vagas, todas para o Censo Demográfico 2020.
As inscrições do concurso IBGE para essas vagas temporárias de Coordenador e Agente Censitário já se encerraram. O candidato inscrito deve acompanhar as atualizações na página da FGV.
Entretanto, vale lembrar que o IBGE abriu mais um edital (04/2019) para dar continuidade às contratações de servidores para o Censo Experimental 2019, exclusivamente em Poços de Caldas – MG. Desta vez, são ofertadas 27 vagas de Resenceador. Clique aqui e saiba mais sobre o processo seletivo para recenseador do IBGE, cujas inscrições estão abertas até dia 22 de outubro de 2019.
Vagas concurso IBGE 2019
- Coordenador Censitário Subárea (CCS): 1.343 vagas temporárias para todos os estados. Para concorrer é necessário possuir o ensino médio completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no mínimo, na categoria B (demais requisitos específicos estão no edital). A retribuição mensal é de R$ 3.100,00.
- Agente Censitário Operacional (ACO): 1.315 vagas temporárias distribuídas entre as 27 capitais. Para disputar uma das chances é preciso possuir o ensino médio completo e cumprir os outros requisitos previstos no regulamento. A retribuição mensal é de R$ 1.700,00.
A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, sendo 8 horas diárias. Além da retribuição mensal mencionada, o contratado fará jus ao auxílio alimentação, auxílio transporte e auxílio pré-escolar.
Estude para o concurso do IBGE
- Apostilas IBGE – COORDENADOR CENSITÁRIO SUBÁREA (CCS) — AGENTE CENSITÁRIO OPERACIONAL (ACO)
O que fazem Agentes e Coordenadores Censitários
Os Agentes Censitários Operacionais realizam atividades relacionadas à parte administrativa e de informática na Unidade em que estiverem lotados, organizando, produzindo e controlando documentos, processos, procedimentos, dados e informações, além de desempenharem uma série ampla de atribuições, que podem ser conferidas no edital.
Já os Coordenadores Censitários Subárea, prevê o edital, responderão “por questões técnicas, administrativas e operacionais, conforme orientações institucionais e de seu superior do quadro de pessoal efetivo do IBGE”, e desempenharão muitas outras tarefas.
Provas do Concurso IBGE previstas para 08 de dezembro
O processo seletivo 3/2019 será composto apenas por prova objetiva, etapa de caráter eliminatório e classificatório, a ser realizada na data provável de 08 de dezembro de 2019, das 13h às 17h, horário de Brasília.
Para realizar a prova, o candidato deverá comparecer com antecedência mínima de uma hora, munido de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, documento de identidade original e comprovante de inscrição ou comprovante de pagamento da taxa de inscrição.
A prova objetiva será composta por 60 questões e valerá 60 pontos, sendo que cada questão da prova valerá 1 ponto. As questões serão distribuídas da seguinte forma:
- Coordenador Censitário Subárea (CCS): 30 questões de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico Quantitativo e Ética no Serviço Público) e 30 questões de Conhecimentos Específicos (Noções de Administração e Situações Gerenciais);
- Agente Censitário Operacional (ACO): 30 questões de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico Quantitativo e Ética no Serviço Público) e 30 questões de Conhecimentos Específicos (Noções de Administração e Noções de Informática).
Serão aprovados, neste processo seletivo, os candidatos que acertarem, no mínimo, 30% de toda a prova, desde que não obtenham nota zero em Conhecimentos Básicos ou Conhecimentos Específicos.
Somente será possível levar o caderno de questões no caso do candidato se retirar nos últimos 30 minutos de prova.
Dicas de especialista para as provas: Código de Ética do IBGE*
A ética é um dos temas mais relevantes do Serviço Público. O Código de Ética do IBGE, órgão da Administração Pública, traz os princípios morais e as regras aplicáveis aos seus servidores públicos nessa seara.
Das regras deontológicas
Inicialmente, o código destaca os primados norteadores do servidor público do IBGE no exercício do cargo ou função, dentre eles, a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia, a eficiência e a consciência dos princípios morais.
Face aos princípios da Administração Pública (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), a ética deverá nortear sempre a conduta profissional, abrangendo os melhores princípios técnicos, científicos e a ética profissional, em atenção ao artigo 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
Dentre esses princípios maiores, a lei destaca a moralidade, como indissociável do exercício da função, ou fora dele, a publicidade, como requisito de eficácia e moralidade, bem como o direito ao sigilo dos dados de pessoas físicas e jurídicas coletados pelo IBGE.
Dos principais deveres do servidor público do IBGE
De acordo com os princípios éticos e morais, deve o servidor público exercer o cargo do qual é titular, de forma assídua, com eficiência, para a adequada prestação do serviço público, evitando-se o dano moral ao usuário.
Respeitar à hierarquia, sem ceder a pressões ilegais, cumprindo instruções e normas hierárquicas, facilitar as fiscalizações e informar aos superiores os atos contrários ao interesse público.
Compete ainda, manter-se atualizado quanto às normas e conhecimentos inerentes à sua função, exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais, evitando cometer qualquer violação à lei.
Das vedações ao servidor público do IBGE
Uma das vedações mais importantes estabelecidas pelo código aos servidores públicos do IBGE é o uso do cargo para obter vantagens indevidas, além de usar de artifícios que dificultem o exercício regular de direito das pessoas, causando-lhes dano moral ou material.
Destacam-se ainda, a vedação de recebimento de vantagens indevidas para si, ou qualquer pessoa, para cumprimento da sua função ou influenciar outro servidor, de desvio de servidor público para interesses pessoais, bem como alterar conteúdo de documentos.
Por fim, veda-se o uso de informações privilegiadas para benefício do servidor ou de terceiros, apresentar-se embriagado ao trabalho, cometer atos contra a moral ou de cunho duvidoso e também divulgar dados confidenciais sem a devida autorização.
Da Comissão de Ética do IBGE
A Comissão de Ética do IBGE tem por objetivo orientar os servidores quanto às boas práticas da ética e da moralidade no exercício das funções, registrando as condutas éticas praticadas.
No caso de infração à ética, compete à comissão conhecer de imputação ou de procedimento faltoso, aplicando a pena de censura, cuja fundamentação constará em parecer assinado pelos integrantes e pelo servidor apenado.
Definitivamente, o Código de Ética do IBGE está em consonância com os princípios constitucionais da moralidade no serviço público, pois só o exercício ético dos cargos públicos é que contribuirá para o alcance de uma sociedade melhor.
Segundo assunto de Provas IBGE
O processo organizacional, como forma sistematizada de gerenciamento, é a premissa da administração, alcançada por meio da divisão racional dos trabalhos, de forma a conduzir as atividades organizacionais, objetivando os melhores resultados. O estudo desse processo traz os conceitos de: responsabilidade, coordenação, autoridade, poder e delegação.
I. I. Responsabilidade
É o dever de desempenhar tarefa ou atividade, ou cumprir um dever para o qual se foi designado. Assim, para verificar a abrangência da responsabilidade é necessário considerar:
• • Organograma;
• • Recursos físicos e humanos necessários;
• • Processos e tarefas.
Geralmente, o grau de responsabilidade é proporcional ao grau de autoridade. Dessa forma, os cargos de alto escalão têm maior responsabilidade e autoridade que os cargos de níveis mais baixos.
I. II. Coordenação
Ato de integração das atividades, que atuam de forma complementar umas das outras, visando alcançar o fim ao qual se destinam.
I. III. Autoridade
É o direito conferido à chefia de alocar recursos e delegar e exigir o cumprimento de deveres por parte dos subordinados, considerando:
• • Função;
• • Nível hierárquico;
• • Competência;
• • Responsabilidade;
• • Confiabilidade;
• • Liderança;
• • Objetivo da autoridade.
Características:
• • É alocada em posições da organização;
• • Flui desde o topo até a base da organização.
• • É aceita formalmente – racionalmente.
Tipos de autoridade:
• • Autoridade linear (hierárquica) – princípio da unidade de comando, ou seja, a autoridade é única e absoluta do superior diretamente aos seus subordinados.
• • Autoridade funcional (dividida) – por especialização, ou seja, a autoridade é parcial e relativa, onde o subordinado reporta-se a vários superiores, de acordo com a especialidade deles.
• • Autoridade de Assessoria – com base no aconselhamento, com escopo de orientar e dar suporte a decisões.
I. IV. Poder
Propriedade inerente ao superior hierárquico de impor sua opinião ou vontade a um subordinado, no limite de suas atribuições.
I. V. Delegação
Ato de transferir autoridade de um superior a seu subordinado, com a equivalente responsabilidade (autoridade) para a execução da tarefa delegada. É inerente a qualquer pessoa ocupante de cargos de supervisão.
Aspectos da delegação:
• • Deveres: atribuição de tarefas que devem ser cumpridas, mesmo em nível de cooperação, visando a obtenção de resultados estabelecidos previamente;
• • Autoridade: atribuição de autoridade (direitos e permissões) necessária ao cumprimento da tarefa, de acordo com o tipo de autoridade implícito no poder do administrador que delega a auridade.
• • Obrigação: comprometimento moralmente no cumprimento dos deveres atribuídos. O senso de obrigação é, portanto, uma atitude da pessoa a quem os deveres são delegados.
Formas de delegação:
• • Delegar a tarefa inteira, autoridade e responsabilidade;
• • Delegar à pessoa certa;
• • Comunicação com o subordinado para esclarecer dúvidas e manter controle;
• • Avaliar e recompensar o desempenho.
A responsabilidade de execução não deve ser confundida com a responsabilidade final do cargo. Isso porque, a responsabilidade final do cargo não pode ser delegada. No âmbito público, existem regulamentos delimitando o que pode ou não ser delegado e definindo as responsabilidades.
A autoridade deve ser delegada na medida necessária, para a realização dos resultados esperados, sendo proporcional ao nível do cargo do delegado e com designação precisa e aceita pelos envolvidos no processo.
*Vanessa Sousa Almeida é advogada, com pós-graduação em Direito e Processo do Consumidor e Direito e Processo Marítimo.
Como será o desempate nas provas do concurso IBGE 3/2019
Os candidatos serão classificados de acordo com a nota obtida na prova objetiva. Caso ocorra empate, terá preferência, nesta ordem, o candidato que:
- Tiver idade igual ou superior a 60 anos completo, até o último dia de inscrição, conforme o disposto no Estatuto do Idoso;
- Obtiver o maior número de acertos em Noções de Administração e Situações Gerenciais, apenas para Coordenador Censitário Subárea;
- Obtiver o maior número de acertos em Noções de Administração, apenas para Agente Censitário Operacional;
- Obtiver o maior número de acertos em Noções de Informática, apenas para Agente Censitário Operacional;
- Obtiver o maior número de acertos em Língua Portuguesa;
- For o mais idoso;
- Tiver exercido efetivamente a função de jurado, conforme o disposto no Código de Processo Penal.
Até quando será válido o PSS IBGE 3/2019
O prazo de validade deste processo seletivo será de um ano, a contar da data de homologação do seu resultado final, podendo ser prorrogado por igual período.
Embora a imprensa em geral (incluíndo o nosso portal) venha classificando este edital como “concurso IBGE”, esclarecemos que, a rigor, se trata de um processo seletivo simplificado. Portanto, o contrato dos candidatos aprovados com o IBGE terá duração determinada de 12 meses, podendo haver prorrogação.
Confira o edital 3/2019
Para demais informações sobre este processo seletivo, bem como o Código de Ética do órgão (que será assunto de provas), consulte o edital publicado no site da FGV.
Mais vagas previstas para o Censo IBGE 2020
Ainda estão previstos os editais que ocuparão vagas nas funções de Supervisor (call center), Agente Censitário Municipal, Agente Censitário Supervisor, Codificador Censitário, Recenseador, Supervisor PA e Recenseador PA. A meta do órgão é captar, conforme a portaria divulgada, mais de 234 mil servidores temporários que cubram as atividades do próximo Censo.
Vale ressaltar que todos esses editais não deverão ser lançados somente no ano de 2019, mas até a metade do ano que vem.
Veja algumas dicas para as provas IBGE:
- Funções administrativas: Planejamento, Organização, Direção e Controle
- Elementos de Coesão e Coesão textual e coerência textual
E o Concurso IBGE para servidores efetivos?
Em fevereiro de 2019 a nova presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, tomou posse do cargo no Rio de Janeiro e, já na cerimônia de posse, deu indicativos de que um novo concurso para efetivos é necessário.
Os próximos passos para a abertura desse futuro edital é que ainda precisam ser dados. Segundo a gestora, nos últimos oito anos o órgão perdeu mais de 30% de seus funcionários. Como se não bastasse isso, muitos de seus funcionários poderão se aposentar nos próximos anos, fazendo com que o IBGE perca mais 30% de seu quadro.
Além disso, Susana destacou que falta pouco mais de um ano para a realização do Censo 2020, que será o maior desafio do IBGE.
Em setembro de 2019 foi realizado o II Encontro Nacional dos Trabalhadores Temporários do IBGE, quando foi elaborado um conjunto de propostas que serão encaminhadas para debate no XIII Congresso da ASSIBGE-SN (Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas de Geografia Estatística), em novembro de 2019.
Dentre as propostas discutidas pelas representações sindicais, destacam-se as seguintes: pontuação mínima para temporários nos concursos para efetivos no IBGE; diminuição do intervalo de tempo para o temporário prestar outro PSS (hoje de dois anos); correção anual dos salários; defesa do concurso público; e ampliação do contrato de trabalho, de três para cinco anos. Veja detalhes.
O último pedido de concurso público para o IBGE foi protocolado em 2017 e já não tem mais efeitos, pois foi arquivado, diante do contingenciamento governamental. Nele, constavam 1.800 vagas efetivas, das quais, 1.200 seriam para Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas e 600 para Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas.
Cargos do concurso IBGE
Baseado no último pedido e em informações do concurso anterior, as vagas futuras poderão ser voltadas principalmente para os cargos de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas e Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas.
Para o cargo de Técnico o salário deverá ser maior do que entre R$ 3.471 e R$ 5.011. No caso de Analista, deverá ultrapassar a casa dos R$ 9.107 mensais.
A contratação do IBGE, neste caso, é feita pelo Regime Estatutário, que garante estabilidade empregatícia ao concurseiro aprovado e contratado. Outros benefícios são acrescidos, tais como Auxílio-alimentação e Assistência a Saúde.
Último Concurso IBGE para efetivos
Em 2015 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística realizou o seu último concurso, com a abertuda dos editais 01/2015 e 02/2015. Naquela ocasião, o órgão disponibilizou 600 vagas e, destas, foram providas 460 vagas para Técnico, 90 para Analista e 50 para Tecnologista.
Quem se inscreveu para disputar as vagas de Analista e Tecnologista foi submetido a provas objetivas (todas as áreas de conhecimento dos cargos), prova discursiva (cargo de Analista – área de Análise de Sistemas/Desenvolvimento de Sistemas) e prova prática (cargo de Analista – área de Design Instrucional e Tecnologista – área de Programação Visual/Webdesign).
Já quem optou pelo cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas apenas participou da prova objetiva.
A remuneração prevista na época para o cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas variava entre R$ 3.098,85 e R$ 4.638,01. Os Analistas e Tecnologistas, por sua vez, teriam remuneração entre R$ 7.000,49 e R$ 8.734,88.